A arte dos sinais

Acredita-se que não basta algo ser formalmente agradável, ser funcional, prover uma boa interface. E sim, portar a mensagem adequada, ‘dizer’ o que se pretende para quem interessa.

A semiótica é a teoria geral dos signos. Segundo um de seus fundadores, Charles S. Peirce, o signo é algo que representa alguma coisa para alguém em determinado contexto. A medida em que a análise semiótica vai sendo compreendida, pode ser uma ótima ferramenta na produção de conteúdo comunicacional, seja em design ou não.

O estudo ministrado pela Dr.ª em comunicação e design, Lucy Niemeyer, trata-se exatamente nessa busca dos signos adequados ao seu público. Modificando os signos mais aparentes a percepção é completamente diferenciada.

Curta o curta! Logorama

Logorama foi considerado o Melhor Curta-Metragem de Animação no Oscar 2010. O curta francês, criação do trio de animadores H5, também ganhou o prêmio Kodak no Festival de Cannes de 2009.

São aproximadamente 16 minutos e mais de 2.500 logos que compõem o cenário e os personagens da trama.

Vale a pena conferir!

Sobre Identidades

Um de nossos desafios durante o curso foi o desenvolvimento de uma identidade visual. Fomos divididos em grupos e orientados pela Profª Christiane Mello. Respondemos e trocamos entre as equipes um formulário que descrevia uma empresa com seu tipo de negócio, posicionamento de mercado, público alvo entre outras questões que orientavam o desenvolvimento da identidade visual.

Os grupos propuseram empresas com diversos tipos de negócio e um deles sugeriu algo diferente, mas que foi bem aceito por todos. Seria o desenvolvimento da identidade visual de nossa turma (ID. DESIGN GRÁFICO 2009). A intenção era representar a nossa união e fazer com que essa união se renovasse para além do curso, promovendo os trabalhos desenvolvidos não só durante a pós-graduação, mas também os de nossas respectivas carreiras profissionais.

O resultado pode ser conferido nas páginas do blog.

O Designer

Hoje não é o Dia do Designer, mas vai um post para descontrair um pouquinho :)

Aqui em casa já passaram dessa fase de ficarem me chamando até quando a impressora não puxa o papel.

Também não ficamos à toa no computador o dia todo.

Sobre Cases

A professora Carla Niemeyer, do módulo Marketing e Design, propôs a criação de cases.

Cada dupla ficou responsável pelo desenvolvimento de um tema, onde deveriam ser detalhados os seguintes ítens: Nome, Logo, Tipografia, Paleta de cores, Local, Fachada, Disposição da loja/arrumação (inclui fluxo e estoque), Uniforme, Atendimento, Produtos + Preço (no mínimo 5), Embalagem, Material promocional (papelaria etc), Estratégias promocionais, Música ambiente e Aroma.

O Art déco e o game Bioshock

Vocês devem estar ser perguntando, por que esse título? O que tem haver este estilo de design que surgiu entre os anos 20 e 30 e este jogo de tiro em primeira pessoa da produtora 2K? Primeiramente vamos às definições:
O Art déco, termo este criado em meados dos anos 60 – inicialmente era chamado de style moderne, surgiu através do desejo dos designers em eliminar a diferença entre as belas-artes e as artes decorativas, reafirmando a importância do papel do artista-artesão no design e na produção (fonte: Estilos, Escolas & Movimentos – Guia Enciclopédico da Arte Moderna – Amy Dempsey).

Este estilo originou-se na França como um estilo luxuoso, profusamente decorado e possui influências do fauvismo, cubismo, futurismo, expressionismo e da abstração refletido em suas linhas, formas e cores.

O jogo Bioshock, possui o enredo que se passa na cidade submarina Rapture, um complexo tecnológico que abrigava as mentes mais brilhantes de seu tempo. O período em que foi criado é a desolada década de 40 que, como sabemos, estava em meio a guerras, ascensão de regimes totalitaristas e uso de armas atômicas.

Para fugir disto tudo, os cientistas criam esta cidade utópica mantendo toda a estética dos Estados Unidos da época junto a todas as facilidades tecnológicas possíveis: jukeboxes, bares com néon e cartazes de pin-ups, tudo sob as regras da art déco, ou seja, agora é possível entender melhor o título deste post. Confira imagens do jogo abaixo:

Cartaz do 1° desenho animado brasileiro em longa metragem

O primeiro longa metragem de animação realizado no Brasil e na América Latina, Sinfonia Amazônica, foi lançado em 1953. Resultado de cinco anos de trabalho autodidata e intenso de Anélio Latini Filho (1926-86), lembra uma mistura de "Fantasia", clássico de Walt Disney de 1940, com cenários e lendas do folclore brasileiro idealizado através do espírito nacionalista do período getulista e voltado para a formação pedagógica da criança brasileira. O filme foi realizado em preto-e-branco, e possui 63 minutos de duração.

Marco da cinematografia nacional, no gênero de animação, Sinfonia Amazônica representou para o cinema brasileiro um esforço ímpar, notadamente pelas dificuldades financeiras enfrentadas pelos irmãos Latini para a sua concretização, uma vez que o cinema brasileiro era muito incipiente, e nos cinemas só se exibiam produções de animação estrangeiras.

Sobre Torres de Papel

Mais um beeeeeelo fim de semana, e aqui estamos nós reunidos.

A dica de hoje era: construa uma torre de papel que sustente uma régua e muitas críticas...

Em uma hora, duas equipes desenvolveram suas respectivas torres que seriam avaliadas nos quesitos altura, estabilidade e beleza.

Cumprida a tarefa, avaliamos a nós mesmos no contexto do trabalho em equipe: que papéis assumimos? quando, como e porquê lideramos? quais as dificuldades? quais as estratégias? quais os resultados?

Sobre música ilustrada

Em uma das disciplinas que fizemos juntos, a de ilustração, fomos convidados a ilustrar a música "construção" - letra e melodia do mago mpbístico carioca Chico Buarque.

A imagem criada deveria se valer apenas dos recursos de foto-edição e sua intenção primordial era representar a canção em pixels, em precisos 250 pixels. Como parte complementar da tarefa deveríamos enviar uma breve justificativa capaz de convencer o ex-futuro-arquiteto a utilizar aquela imagem como capa do seu disco de 1971.

O exercício foi bastante divertido, e os resultados você pode conferir na sequência. Agora, se o Chico iria comprar ou não nossas imagens, só pagando pra ver...

Logotipo ou Logomarca? Eis a questão...

Artigo de Guilherme Sebastiany, publicado no Webinsider

Logomarca? Porque sim e porque não...
20 de março de 2009, 9:09

A definição de uma terminologia oficial no design, independente do uso popular, reflete o amadurecimento da profissão. O importante é existir um significado único claro para todos.

Por Guilherme Sebastiany

Em onze anos de atuação em design de marcas, vi todo tipo de argumento pró e contra o termo “logomarca”. Este artigo não pretende colocar um ponto final no assunto, nem levantar mais uma bandeira, mas sim para jogar um pouco de luz na discussão.

Para tanto, selecionei alguns dos argumentos mais comuns utilizados em ambos os lados para avançar a discussão.